Posso pegar Coronavírus depois de tomar a vacina?

Com o início do plano de vacinação no Brasil, vemos notícias falsas e boatos sendo disseminados, que geram dúvidas e temores na população. Por isso, resolvemos esclarecer as dúvidas mais frequentes acerca da imunidade para quem já foi vacinado.

Este texto leva em consideração as vacinas CoronaVac e Oxford/AstraZenica, que no momento são as mais utilizadas no Brasil.

 

1# Quanto tempo depois de tomar a vacina eu estou protegido?

O tempo para o imunizante “fazer efeito” é de 14 a 28 dias depois da segunda dose das vacinas CoronaVac ou Oxford/AstraZeneca. Este período é chamado de janela imunológica, que é o tempo que o organismo demora para produzir anticorpos a partir das vacinas.

 

Qual a diferença de eficácia e efetividade para a vacina contra COVID-19?

 

2# A primeira dose é suficiente?

No caso das vacinas CoronaVac e Oxford/AstraZeneca, não. Os estudos divulgam eficácia de 50,38% e 76% respectivamente, são válidos para as duas doses da vacina. Por isso, não é recomendável se expor ao risco de contaminação só porque tomou a primeira dose.

A exceção para essa afirmação são as vacinas de dose única, como a da Janssen (Johnson & Johnson).

 

3# Então depois de tomar as duas doses da vacina significa que estou livre da COVID-19?

Não. Estar vacinado significa que você tem menores chances de contrair o vírus, e caso contraia, pode ser assintomático ou acometido por uma versão mais leve. Mas isso não te isenta de pegar COVID-19.

Até o presente momento, não temos estudos muito concretos da probabilidade de uma pessoa vacinada transmitir COVID-19, por isso, não dispense o uso de máscara e o distanciamento social.

Lembre-se que a vacinação em massa aumenta as chances de imunização da população. Ela é o caminho para voltarmos a nossas vidas sociais com segurança, por isso, incentive seus familiares e amigos a se vacinarem. Compartilhe essa informação nas suas redes sociais e continue acompanhando o Editorial COVID-19 para outros textos e dicas relacionadas a COVID-19.

Fontes: UOL Saúde e O Globo.