Vacina da COVID-19 para grávidas, puérperas e lactantes
Muitas dúvidas e textos sem procedência tem circulado nas redes sociais falando sobre a campanha de vacinação da COVID-19 para grávidas, puérperas e lactantes, por isso, separamos este material afim de elucidar dúvidas e orientar este grupo de mulheres acerca da vacinação.
Risco da COVID-19 para gestantes
Ao longo desta pandemia, vimos como a COVID-19 pode ser nociva a adultos e idosos sem distinção. Mesmo que o paciente não tenha histórico de comorbidades, não é um impeditivo para que a COViD-19 venha trazer efeitos negativos e até levar a óbito.
Quando a pessoa está gestante ela fica ainda mais frágil, isso porque, o sistema imunológico da mulher é parcialmente desativado para não tratar o bebê como um corpo estranho. Logo, quando esta gestante contrai a COVID-19, torna-se mais propensa a sofrer complicações com a doença.
Em 2020, 456 grávidas faleceram após terem contraído a COVID-19, em 2021, até maio, já ocorreram mais de 575 óbitos de grávidas com coronavírus. Os dados são da OOBr – Observatório Obstétrico Brasileiro.
Por esses motivos, gestantes e puérperas estão sendo contempladas no Programa Nacional de Imunização (PNI).
Caso de suspensão da AstraZeneca
Em maio de 2021, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) por meio de nota, determinou a suspensão do uso da vacina da AstraZeneca para gestantes e puérperas, vacina produzidas aqui no Brasil em parceria com a Fiocruz.
Como justificativa, a agência reguladora informou que a suspensão se deve a possibilidade de efeitos colaterais.
A AstraZeneca alertou que nos testes feitos, mulheres gestantes e lactantes foram excluídas dos ensaios, mas que, segundo estudos feitos em animais, não havia predicações ao bebê
Qual a diferença de eficácia e efetividade para a vacina contra COVID-19?
Gestantes podem tomar a vacina da COVID-19?
Exceção da vacina fabricada pela AstraZeneca, gestantes, lactantes e puérperas não têm nenhum impedimento inicial em tomar a vacina da COVID-19. No entanto, é essencial que a mulher busque orientações de seu obstetra, ele sabe como está sendo a gestação e é quem indicará se é recomendado a imunização pela vacina.
O bebê nasce imunizado caso a mãe tenha tomado a vacina?
Um estudo realizado e Israel, com 84 mulheres fornecendo 504 amostras de leite materno mostrou que o leite contém anticorpos IgA em 86,1% duas semanas após a vacinação e IgG em 97% quatro semanas após a vacinação.
É extremamente importante seguir as recomendações dos profissionais de saúde, se você está entre as grávidas, puérperas e lactantes consulte seu obstetra e quando chegar sua vez, vacine-se. Proteja você e o seu bebê. Acompanhe outras dicas no Editorial COVID.